To be, or not to be: that is the question:qual a questão que aqui jaz?
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd.
Shakespeare, Hamlet 3/1
a mesma que me consome a mente todos os dias.
conformo-me, sou consumida pela maré pela qual sou arrastada, atiro os braços ao chão e resigno-me à minha impotência (e portanto descanso)
ou
insisto, de punhos fechados e um dedo espetado no ar, resisto, luto, estrafego, contesto, manifesto-me e não me conformo (e portanto sou destruída dia após dia após dia após dia)?
hmm.
creio que continuarei de braços estendidos contra um mar de problemas, porque quem dorme, quem descansa, quem se resigna, morre.
e digo até a frase cliché "antes morrer de pé a viver de joelhos".
e pergunto aos meus pares se têm realmente tanta vontade de lutar como de dizer que são lutadores.
e pergunto aos que me são superiores na hierarquia social se são tão fracos quanto aqueles contra os quais pseudo-lutam.
e pergunto a todos que me rodeiam se são uns resignados, uns adormecidos, uns mortos.
neste momento só me ocorre falar sobre a Lei Tríplice, sinceramente.
tudo aquilo que faças volta a ti em triplo.
portanto, pensa.
se tu lutares pelo que é bom, correcto, certo (quanto mais não seja só para ti), tudo te será devolvido.
seja, Hamlet, seja.
sê, Hamlet, sê.
sê, pessoa, sê.
sê tudo o que podes ser.
Sem comentários:
Enviar um comentário